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Ministérios Parasitas

“Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitemos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia (manha ardilosa e sutil), nem adulterando apalavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo o ser humano, na presença de Deus, pela manifestação da verdade”. (2 Coríntios 4.1).

                                     

Em meio a este doloroso tempo de Pandemia, com tantas contradições comportamentais e de orientação das autoridades constituídas, em todas as instâncias de governo; também, o caráter humano revela as suas mazelas, tanto no mundo secular quanto no religioso.

A Palavra de Deus nos lembra que “Pelos frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?” (Mateus 7.16)

Há um modelo de discipulado em voga, que transforma todas as pessoas em pastores e pastoras de si mesmos. Não há, necessariamente, necessidade de preparação bíblica e teológica, nem necessidade de fidelidade institucional para com a comunidade que a acolheu. Basta, simplesmente, ter “uma visão”; desprezando toda a história da revelação de Deus, por meio da comunidade de fé e do legado de homens e mulheres comprometidos com o Evangelho de Cristo.

O metodismo tem sido utilizado como “hospedeiro” de parasitas que se utilizam da vida e do sangue, do pão e da carne colocada pelas contribuições e dízimos da comunidade, a sua mesa; e, quando saem em seus voos solos, sugam este sangue e vida, levando incautos para o seu próprio redil.

  Sim, como Bispo, também faço a “mea culpa”, pela confiança depositada em algumas destas “chamichungas” (sanguessugas). A certeza, que conforta é a máxima da semeadura: colhemos o que plantamos. Quem semeia ruptura, ingratidão e infidelidade, haverá de colhê-las; ainda que na eternidade.

Uma coisa é a liberdade, direito de mudar de denominação, de forma ética, respeitosa, grata. Outra é conspirar contra a denominação, objetivando a divisão, cooptando pessoas, visando amealhar recursos para si.

Assim, recomendo o zelo e cuidado pastoral no trabalho com grupos de discipulado; que seja bíblico, reflita os dons e ministérios de serviço e de vida comunitária.

Reafirmamos que ser pastor e pastora metodista requer uma formação teológica, caminhada de expressão espiritual, de frutos, de fidelidade institucional e de reconhecimento conciliar. O púlpito não é palco. O púlpito é lugar de ministração da Palavra de Deus. Não podemos “mercadejar os nossos púlpitos” (2 Cor. 2.17).

Espero que todos (as) leiam e compartilhem com as comunidades locais, na medida do possível, a Carta do Colégio Episcopal, sobre consolação, em meio as incertezas e lutos, mas com muitos sinais de solidariedade e esperança.

 

Em Cristo,

 

Luiz Vergílio Batista da Rosa

Bispo Presidente da 2ª Região Eclesiástica




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